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Convencionais do MDB que não foram prestigiados no governo Confúcio Moura decidirão se ex-governador é ou não candidato ao senado federal
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O ex-governador de Rondônia Confúcio Moura com medo de não ter votos suficientes para garantir sua candidatura ao senado parte para o ataque e tenta cooptar delegados do MDB para derrubar Raupp
Contra-ataque – Confúcio Moura vem se organizando para garantir a vaga ao Senado que o MDB resolveu que não vai mais dar a ele. Nos últimos dias, movimentações fortes no sentido de permitir que ele concorra ao cargo de deputado federal vem sendo registradas, daí sua virulência em postagens que anda fazendo em seu blog. Confúcio foi informado por lideranças do partido que ele “pode esquecer a vaga de senador”, e em função disso ele resolveu partir para a briga. E o primeiro movimento aconteceu na última terça-feira.
Delegados – Confúcio pediu aos diretórios municipais do MDB informações sobre quem são os delegados da legenda com poder de voto. E não gostou do resultado das respostas. Em Jaru, por exemplo, votam Tomás Correia, suplente de Valdir Raupp e principal articulador do partido, sua esposa, Leila Sólcia e um irmão de Tomás. No MDB quem define as candidaturas são os delegados e não os filiados. Com isso, Confúcio vê sua vaga cada vez mais distante.
Traição – Confúcio Moura repetiu dezenas de vezes ao senador Valdir Raupp e ao próprio Tomás Correia que não disputaria o senado, caso Raupp estivesse apto a disputa. O MDB sempre tratou a questão da candidatura de Raupp como prioridade, afinal, ele é de longe o mais influente político que Rondônia já teve, presidiu o maior partido do país, é acessível e sabe fazer política. Confúcio, que se vende como “um homem de partido”, sempre teve essa clareza. Ainda em dezembro de 2017, em conversa informal com Raupp, perguntei como ele administraria a candidatura de Confúcio e a dele, sendo que historicamente os partidos não conseguem ocupar as duas vagas ao senado em uma mesma eleição. Raupp, ingenuamente, afirmou que “havia conversado com Confúcio e o governador lhe garantiu que não estaria na disputa”. Em fevereiro